segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

TAM 402 - Fokker100 (1996)

O voo TAM 402 era uma linha aérea de passageiros entre São Paulo e Rio de Janeiro operada pela TAM Linhas Aéreas. Tornou-se conhecida pelo seu acidente aéreo ocorrido no dia 31 de outubro de 1996. Nesse dia, o Fokker 100, prefixo PT-MRK, com noventa passageiros e seis tripulantes a bordo caiu 24 segundos logo após a decolagem do Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo. Três pessoas morreram em solo. Muitos ficaram feridos.

Reconhecendo as nuvens


Apresentação
Influenciado pela sistemática de Lineu, para classificar plantas e animais, L. Howard, em 1803, produziu o primeiro sistema de classificação das nuvens realmente utilizável. Contribuiu muito, para sua aceitação geral, não só o uso de uma terminologia latina, muito em moda na época, como a constatação científica de que as mesmas formas de nuvens aparecem sobre toda a Terra.
Gênero das nuvens
Na classificação internacional das nuvens incluem-se dez gêneros, cujos nomes, aportuguesados na sua grafia (embora seja de uso quase universal a grafia latina), são:

1) Cirros Ci (vem de cirrus, cacho de cabelo, franja — como a penugem de aves —) são as nuvens mais altas, são delicadas, brancas, fibrosas, geralmente esbranquiçadas, com aspecto de penas ou flocos de lã. Para alguns, lembra um “rabo de galo”. Pairam à altura média de 9 km.
2) Cirrocúmulos Cc  aparecem sob forma de bolinhas muito pequenas e brancas, ordenadas em bancos ou campos de nuvens. São também constituídas por cristais de gelo, mas aparecem raramente.
3) Cirrostratos Cs  mostram-se como véu esbranquiçado, fibroso ou liso, mais espesso que os cirros, constituído predominantemente por cristais de gelo.
4) Altocúmulus Ac  são as nuvens denominadas vulgarmente de “carneirinhos”, como que novelos, habitualmente formadas por gotas de água líquida, com os bordos claros e zonas sombreadas no interior, reunidas em faixas alongadas.
5) Altostratos As  são, na maior parte das ocorrências, nuvens em forma de véu uniforme, cinzento-azulado, raramente fibroso, através das quais o Sol e a Lua surgem enfraquecidos na sua luminosidade, como se os víssemos por um vidro fumaçado. Os altostratos contêm gotículas de água e cristais de gelo, além de flocos de neve e gotas de chuva.
6) Nimbostratos Ns : espessas camadas de nuvens cinzentas-escuras, que tapam por completo a Lua ou o Sol e cuja base inferior é reforçada por nuvens esfarrapadas, que dão chuva ou neve contínuas. A precipitação pode não atingir o solo, por se evaporar antes. Os nimbostratos compõem-se, como regra geral, de gotas de água em temperaturas mais baixas que aquela em que ocorre a solidificação (chamado fenômeno de sobrefusão), gotas de chuva, flocos e cristais de neve, ou de uma mistura de formas sólidas e líquidas.
7) Estratocúmulos Sc : nuvens brancas ou cinzentas, de formas arredondadas, dispersas ou reunidas em bancos, mas sempre distribuídas por uma camada horizontal pouco espessa. No inverno podem cobrir o céu, a que dão um aspecto ondulado. Elas contêm partículas de gelo misturadas com as gotas líquidas.
8) Estratos St  (vem de stratus, isto é, espalhado como um lençol) são nuvens típicas dos crepúsculos. São baixas, alongadas e horizontais. Aparecem em camadas uniformes, sem estrutura visível (aparentando nevoeiro bem alto). São constituídas por gotas de água ou, se a temperatura for muito baixa, por partículas de gelo; sua precipitação característica é o chuvisco (precipitação muito uniforme em que as gotas de água, numerosas e pequenas, parecem flutuar no ar, cujos movimentos acompanham).
9) Cúmulos Cu (vem de cumulus, que quer dizer, montão de nuvens) são nuvens arredondadas no topo, majestosas, com o aspecto de montanhas de algodão, de base plana e quase horizontal. Indicam bom tempo e distam 1 a 2 km da superfície do solo. Quando na parte superior dos cúmulos muito desenvolvidos se forma a bigorna, constituída por granizo, neve ou gelo, obtém-se um novo tipo de nuvem, o CumulonimboCb.
10) Nimbos Ni (vem de nimbus, nuvem) são nuvens espessas e escuras; geralmente desfazem-se em chuva. Situam-se a menos de 2 km de altura.
 
Classificação por alturas
Outro modo de classificar as nuvens prende-se ao parâmetro altura:
Nuvens altas      : Cirrus, Cirrostratus e Cirrocumulus.
Nuvens médias : Altocumulus e Altostratus.
Nuvens baixas  : Cumulus, Cumulonimbus, Stratus, Stratoscumulus e Nimbostratus.

 Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br

segunda-feira, 23 de julho de 2012

CENIPA Relatórios Finais

 Veja os Relatórios Finais dos Incidentes e Acidentes Aéreos.

Link:  http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/paginas/relatorios/relatorios.php

Banca da ANAC PP

No caso de PPs, não é obrigatório fazer curso presencial (para PCs, sim), e o candidato pode estudar sozinho e se inscrever para a prova da ANAC (a tal da “banca online” – online porque a prova é feita em computadores da ANAC, que estão numa rede privativa, não vá pensando que dá para fazer prova pela internet). De qualquer maneira, fazer um curso presencial, seja em aeroclubes, seja em escolas especializadas, é muito importante, principalmente se a pessoa pretende fazer o PC depois. Além de ser muito mais produtivo ter aulas do que estudar sozinho, é na escola que se vai familiarizando com o mundo da aviação, conhecendo os futuros pilotos etc. Também é importante salientar que o candidato é avaliado quanto a seus conhecimentos teóricos em todos os cheques & recheques que fizer, não só na “banca da Anac”.
A maior parte dos cursos tem entre 3 e 4 meses de duração, custa cerca de R$2mil (preços do Aeroclube de São Paulo), é oferecido em meio período de manhã ou à noite, e alguns oferecem aulas somente nos finais de semana (o dia todo). Além da mensalidade, deve-se reservar uns R$1.000 para pagar o material didático e a inscrição para fazer a “banca online”. O conteúdo é dividido em 5 matérias: navegação, conhecimentos técnicos, regulamentos, meteorologia e teoria de vôo. Na ANAC, a “banca online” também é dividida entres essas disciplinas, com 20 perguntas para cada uma, 100 no total – e é preciso acertar 70% ou mais das questões de cada uma das provas, que são em múltipla escolha com 4 alternativas. A seguir, um resumo do que é preciso saber em cada uma das disciplinas para PP e PC:
Navegação (PP): conhecer cartas e mapas, conceitos de rumos e proas, declinações magnéticas, erros de bússola, os efeitos dos ventos, e efetuar cálculos em “computadores de vôo” (réguas de cálculos); saber calcular fusos horários; e as regras de três da aviação (autonomia, velocidade, etc.). Para PC, acresente-se a navegação por instrumentos e a resolução de problemas completos de navegação aérea. Esta matéria é idêntica para pilotos de avião e de helicóptero, e não é cobrada para a prova de PLA.
Meteorologia (mesma coisa para PPs, PCs, de avião e de helicóptero – não é cobrado para PLAs): saber ler e interpretar os principais boletins meteorológicos (METAR, SPECI, TAF); entender os sistemas, as frentes, os códigos; saber quais são os principais perigos para a aviação; as características das nuvens (e como arbitrar a altura de sua base) e dos ventos; e como funcionam os equipamentos meteorológicos e de altimetria. Essa disciplina também não é cobrada para os PLAs.
Conhecimentos técnicos: funcionamento do motor, de sistemas elétricos, hidráulicos e mecânicos; os instrumentos do painel; como combater incêndios; sistemas de alimentação, refrigeração, lubrificação, etc.; equipamentos anti-icing, e por aí vai. Para PCs, inclua-se o conhecimento sobre motores a reação (os populares “jatos”). Essa matéria é cerca de 20% diferente para pilotos de avião ou de helicóptero, e assim como as anteriores, não se aplica aos PLAs.
Regulamentos: quais são as instituições aeronáuticas brasileiras e internacionais (quem faz o quê na aviação); as “regras do ar” (mais ou menos equivalentes às regras de trânsito para os automóveis); como o aviador deve se comportar nas diferentes situações, especialmente as emergências; os principais documentos utilizados (especialmente, o Plano de Vôo); a divisão do espaço aéreo; como se relacionar com os órgãos de tráfego aéreo, etc. O conteúdo comum para aviões e helicópteros é de cerca de 90%, e é recomendável que todos os pilotos saibam todo o regulamento, já que compartilham o mesmo espaço aéreo pelo menos no pouso e na decolagem. Para PPs, não é cobrado conhecimento sobre as regras de vôo por instrumento “IFR”, que é o que se acrescenta para os PCs e PLAs.
Teoria de vôo: em uma palavra, Física – evidentemente, aplicada à aeronáutica. É 90% diferente para aviões e helicópteros, que voam de maneira muito diferente. Para um candidato PP-avião, a matéria é sobre a Física do vôo em baixa velocidade (menos que 500km/h, aproximadamente), e para o PC-avião, inclui-se também a alta velocidade, de “Mach 0,4” em diante (cada “Mach” equivale à velocidade do som, cerca de 1.200km/h ao nível do mar). Para helicópteros, o objetivo é entender como “aquilo” voa. Para PLAs, essa é a disciplina mais complicada

fontes : http://paraserpiloto.wordpress.com/