sexta-feira, 12 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
TAM 402 - Fokker100 (1996)
Reconhecendo as nuvens
Apresentação
Influenciado pela sistemática de Lineu, para classificar plantas e animais, L. Howard, em 1803, produziu o primeiro sistema de classificação das nuvens realmente utilizável. Contribuiu muito, para sua aceitação geral, não só o uso de uma terminologia latina, muito em moda na época, como a constatação científica de que as mesmas formas de nuvens aparecem sobre toda a Terra.
Influenciado pela sistemática de Lineu, para classificar plantas e animais, L. Howard, em 1803, produziu o primeiro sistema de classificação das nuvens realmente utilizável. Contribuiu muito, para sua aceitação geral, não só o uso de uma terminologia latina, muito em moda na época, como a constatação científica de que as mesmas formas de nuvens aparecem sobre toda a Terra.
Gênero
das nuvens
Na classificação internacional das nuvens incluem-se dez gêneros, cujos nomes, aportuguesados na sua grafia (embora seja de uso quase universal a grafia latina), são:
Na classificação internacional das nuvens incluem-se dez gêneros, cujos nomes, aportuguesados na sua grafia (embora seja de uso quase universal a grafia latina), são:
1)
Cirros –
Ci (vem
de cirrus, cacho de cabelo, franja — como a penugem de
aves —) são as nuvens mais altas, são
delicadas, brancas, fibrosas, geralmente esbranquiçadas,
com aspecto de penas ou flocos de lã. Para alguns,
lembra um “rabo de galo”. Pairam à altura média de 9 km.
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2)
Cirrocúmulos –
Cc aparecem sob forma
de bolinhas muito pequenas e brancas, ordenadas em
bancos ou campos de nuvens. São também constituídas por
cristais de gelo, mas aparecem raramente.
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3)
Cirrostratos –
Cs mostram-se como véu
esbranquiçado, fibroso ou liso, mais espesso que os
cirros, constituído predominantemente por cristais de
gelo.
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4)
Altocúmulus –
Ac são as nuvens
denominadas vulgarmente de “carneirinhos”, como que
novelos, habitualmente formadas por gotas de água
líquida, com os bordos claros e zonas sombreadas no
interior, reunidas em faixas alongadas.
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5)
Altostratos –
As são, na maior parte
das ocorrências, nuvens em forma de véu uniforme,
cinzento-azulado, raramente fibroso, através das quais o
Sol e a Lua surgem enfraquecidos na sua luminosidade,
como se os víssemos por um vidro fumaçado. Os
altostratos contêm gotículas de água e cristais de gelo,
além de flocos de neve e gotas de chuva.
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6)
Nimbostratos –
Ns : espessas camadas
de nuvens cinzentas-escuras, que tapam por completo a
Lua ou o Sol e cuja base inferior é reforçada por nuvens
esfarrapadas, que dão chuva ou neve contínuas. A
precipitação pode não atingir o solo, por se evaporar
antes. Os nimbostratos compõem-se, como regra geral, de
gotas de água em temperaturas mais baixas que aquela em
que ocorre a solidificação (chamado fenômeno de
sobrefusão), gotas de chuva, flocos e cristais de neve,
ou de uma mistura de formas sólidas e líquidas.
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7)
Estratocúmulos –
Sc : nuvens brancas ou
cinzentas, de formas arredondadas, dispersas ou reunidas
em bancos, mas sempre distribuídas por uma camada
horizontal pouco espessa. No inverno podem cobrir o céu,
a que dão um aspecto ondulado. Elas contêm partículas de
gelo misturadas com as gotas líquidas.
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8)
Estratos –
St (vem
de stratus, isto é, espalhado como um lençol)
são nuvens típicas dos crepúsculos. São baixas,
alongadas e horizontais. Aparecem em camadas uniformes,
sem estrutura visível (aparentando nevoeiro bem alto).
São constituídas por gotas de água ou, se a temperatura
for muito baixa, por partículas de gelo; sua
precipitação característica é o
chuvisco
(precipitação muito uniforme em que as gotas de água,
numerosas e pequenas, parecem flutuar no ar, cujos
movimentos acompanham).
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9)
Cúmulos –
Cu (vem
de cumulus, que quer dizer, montão de nuvens)
são nuvens arredondadas no topo, majestosas, com o
aspecto de montanhas de algodão, de base plana e quase
horizontal. Indicam bom tempo e distam 1 a 2 km da
superfície do solo. Quando na parte superior dos cúmulos
muito desenvolvidos se forma a
bigorna,
constituída por granizo, neve ou gelo, obtém-se um novo
tipo de nuvem, o Cumulonimbo
– Cb.
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10)
Nimbos –
Ni (vem
de nimbus, nuvem) são nuvens espessas e
escuras; geralmente desfazem-se em chuva. Situam-se a
menos de 2 km de altura.
Classificação por alturas
Outro modo de classificar as nuvens prende-se ao parâmetro altura:
Outro modo de classificar as nuvens prende-se ao parâmetro altura:
Nuvens altas : Cirrus, Cirrostratus e
Cirrocumulus.
Nuvens médias : Altocumulus e Altostratus.
Nuvens baixas : Cumulus, Cumulonimbus, Stratus, Stratoscumulus e Nimbostratus.
Nuvens médias : Altocumulus e Altostratus.
Nuvens baixas : Cumulus, Cumulonimbus, Stratus, Stratoscumulus e Nimbostratus.
Prof. Luiz Ferraz Netto
leobarretos@uol.com.br
leobarretos@uol.com.br
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
CENIPA Relatórios Finais
Veja os Relatórios Finais dos Incidentes e Acidentes Aéreos.
Link: http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/paginas/relatorios/relatorios.php
Banca da ANAC PP
No caso de PPs, não é obrigatório fazer curso presencial (para PCs,
sim), e o candidato pode estudar sozinho e se inscrever para a prova da
ANAC (a tal da “banca online” – online porque a prova é feita em
computadores da ANAC, que estão numa rede privativa, não vá pensando que
dá para fazer prova pela internet). De qualquer maneira, fazer um curso
presencial, seja em aeroclubes, seja em escolas especializadas, é muito
importante, principalmente se a pessoa pretende fazer o PC depois. Além
de ser muito mais produtivo ter aulas do que estudar sozinho, é na
escola que se vai familiarizando com o mundo da aviação, conhecendo os
futuros pilotos etc. Também é importante salientar que o candidato é
avaliado quanto a seus conhecimentos teóricos em todos os cheques &
recheques que fizer, não só na “banca da Anac”.
A maior parte dos cursos tem entre 3 e 4 meses de duração, custa
cerca de R$2mil (preços do Aeroclube de São Paulo), é oferecido em meio
período de manhã ou à noite, e alguns oferecem aulas somente nos finais
de semana (o dia todo). Além da mensalidade, deve-se reservar uns
R$1.000 para pagar o material didático e a inscrição para fazer a “banca
online”. O conteúdo é dividido em 5 matérias: navegação, conhecimentos
técnicos, regulamentos, meteorologia e teoria de vôo. Na ANAC, a “banca
online” também é dividida entres essas disciplinas, com 20 perguntas
para cada uma, 100 no total – e é preciso acertar 70% ou mais das
questões de cada uma das provas, que são em múltipla escolha com 4
alternativas. A seguir, um resumo do que é preciso saber em cada uma das
disciplinas para PP e PC:
Navegação (PP): conhecer cartas e mapas, conceitos de rumos e proas,
declinações magnéticas, erros de bússola, os efeitos dos ventos, e
efetuar cálculos em “computadores de vôo” (réguas de cálculos); saber
calcular fusos horários; e as regras de três da aviação (autonomia,
velocidade, etc.). Para PC, acresente-se a navegação por instrumentos e a
resolução de problemas completos de navegação aérea. Esta matéria é
idêntica para pilotos de avião e de helicóptero, e não é cobrada para a
prova de PLA.
Meteorologia (mesma coisa para PPs, PCs, de avião e de helicóptero –
não é cobrado para PLAs): saber ler e interpretar os principais boletins
meteorológicos (METAR, SPECI, TAF); entender os sistemas, as frentes,
os códigos; saber quais são os principais perigos para a aviação; as
características das nuvens (e como arbitrar a altura de sua base) e dos
ventos; e como funcionam os equipamentos meteorológicos e de altimetria.
Essa disciplina também não é cobrada para os PLAs.
Conhecimentos técnicos: funcionamento do motor, de sistemas
elétricos, hidráulicos e mecânicos; os instrumentos do painel; como
combater incêndios; sistemas de alimentação, refrigeração, lubrificação,
etc.; equipamentos anti-icing, e por aí vai. Para PCs, inclua-se o
conhecimento sobre motores a reação (os populares “jatos”). Essa matéria
é cerca de 20% diferente para pilotos de avião ou de helicóptero, e
assim como as anteriores, não se aplica aos PLAs.
Regulamentos: quais são as instituições aeronáuticas brasileiras e
internacionais (quem faz o quê na aviação); as “regras do ar” (mais ou
menos equivalentes às regras de trânsito para os automóveis); como o
aviador deve se comportar nas diferentes situações, especialmente as
emergências; os principais documentos utilizados (especialmente, o Plano
de Vôo); a divisão do espaço aéreo; como se relacionar com os órgãos de
tráfego aéreo, etc. O conteúdo comum para aviões e helicópteros é de
cerca de 90%, e é recomendável que todos os pilotos saibam todo o
regulamento, já que compartilham o mesmo espaço aéreo pelo menos no
pouso e na decolagem. Para PPs, não é cobrado conhecimento sobre as
regras de vôo por instrumento “IFR”, que é o que se acrescenta para os
PCs e PLAs.
Teoria de vôo: em uma palavra, Física – evidentemente, aplicada à
aeronáutica. É 90% diferente para aviões e helicópteros, que voam de
maneira muito diferente. Para um candidato PP-avião, a matéria é sobre a
Física do vôo em baixa velocidade (menos que 500km/h, aproximadamente),
e para o PC-avião, inclui-se também a alta velocidade, de “Mach 0,4” em
diante (cada “Mach” equivale à velocidade do som, cerca de 1.200km/h ao
nível do mar). Para helicópteros, o objetivo é entender como “aquilo”
voa. Para PLAs, essa é a disciplina mais complicada
fontes : http://paraserpiloto.wordpress.com/
segunda-feira, 16 de julho de 2012
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